chama olímpica

Tocha olímpica é acesa na Grécia e percorrerá 68 etapas até Paris

Revezamento do fogo olímpico terá mais de 10 mil condutores

Paulo Duarte
esportes@hojeemdia.com.br
Publicado em 16/04/2024 às 13:47.Atualizado em 16/04/2024 às 13:48.
Tocha Olímpica inicia trajetória até chegar em Paris (Reprodução / Twitter Paris 2024)
Tocha Olímpica inicia trajetória até chegar em Paris (Reprodução / Twitter Paris 2024)

A tocha olímpica foi acesa nesta terça (16), na Grécia e no próximo mês iniciará o percurso por três continentes até chegar à França, no dia 26 de julho, dia da cerimônia de abertura dos Jogos de Paris. O fogo olímpico terá 68 etapas e passará por 400 cidades francesas.

Antes de ser entregue aos franceses, a tocha percorrerá a Grécia até o dia 26 de abril. A passagem de bastão será em uma cerimônia em Atenas, no estádio Panatenaico, também chamado Calimármaro. O local escolhido entrou para a história dos jogos ao ser construído para as olimpíadas de 1986, a primeira da era moderna. 

De acordo com a programação, após deixar Atenas, a tocha olímpica cruzará o mar Mediterrâneo à vela e chegará em Marselha, na França, no dia 8 de maio. As Olimpíadas de Paris iniciarão no dia 26 de julho e se encerrarão em 11 de agosto de 2024.

A cerimônia

Em uma cerimônia no Templo de Hera, em Olímpia, palco dos Jogos na Antiguidade, na Grécia, a tocha olímpica foi acesa com a presença de atrizes, que interpretaram sacerdotisas do Templo de Hera, com vestidos em tons cinzas, fugindo do tradicional branco. 

Coube a atriz Mary Mina acender a tocha com um chama reserva, ao invés dos espelhos parabólicos que são normalmente usados para receber os raios do sol. Isso porque o tempo nublado impediu que a luz solar atingisse os espelhos, como foi ensaiado no dia na segunda-feira (17).

Em seguida, ela repassou o símbolo olímpico para o grego Stéfanos Doúskos, remador e atual campeão olímpico do skiff simples. Após os primeiros metros de corrida, Doúskos repassou a missão para a francesa Laure Manaudou, atleta da natação, três vezes medalhista olímpica. 

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No evento, autoridades e membros do Comitê Olímpico marcaram presença. O alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), ressaltou a importância da competição em tempos difíceis “com guerras e conflitos em ascensão”. Bach acredita que as nações “anseiam por algo que nos una, algo que unifique, algo que nos dê esperança”. 

“A chama olímpica representa uma peregrinação ao nosso passado na antiga Olímpia e um ato de fé no nosso futuro. Hoje, os Jogos Olímpicos são o único evento que reúne o mundo inteiro numa competição pacífica. Naquela época, como agora, os atletas olímpicos estão enviando esta mensagem poderosa: sim, é possível competir ferozmente uns contra os outros e, ao mesmo tempo, viver pacificamente juntos sob o mesmo teto”, falou o presidente do COI.

O revezamento do fogo olímpico contará com mais de 10 mil condutores. O último a conduzir o fogo subirá no topo do estádio Velodrome, em Marselha, no dia 9 de maio, segundo a organização.

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