Tombo, críticas ao VAR e sucesso das mudanças. Tite destaca segundo tempo da Seleção

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
22/06/2018 às 12:30.
Atualizado em 10/11/2021 às 00:55
 (Paul Ellis/AFP)

(Paul Ellis/AFP)

Se diante da Suíça a comemoração havia sido contida, o drama até que Philippe Coutinho finalmente abrisse o placar contra a Costa Rica justificou uma festa com direito a tombo no gramado depois do atropelo do goleiro reserva Ederson. Se na véspera Jorge Sampaoli foi criticado pelas mudanças e considerado culpado pela derrota argentina para a Croácia, desta vez não é exagero que Tite teve papel decisivo no primeiro triunfo verde e amarelo na Copa da Rússia (e o seu em Mundiais). A entrada de Douglas Costa no lugar de William no intervalo e a aposta em Roberto Firmino na vaga de Paulinho trouxeram o efeito desejado.

"Tivemos de manter uma concentração muito forte, não desesperar, botar volume, volume, volume. Essa capacidade mental que essa competição exige. No primeiro tempo erramos muitos passes, não foi bom. Mas no segundo retomamos e fizemos exatamente o que era necessário", comentou o treinador, reconhecendo que os primeiros 45 minutos estiveram longe do bom futebol esperado.

Questionado sobre o momento de Neymar, ele criticou qualquer tentativa de jogar a responsabilidade nas costas do camisa 10. "É desumano fazer isso, responsáveis somos todos nós, não dá para esquecer que ele ficou três meses e meio sem jogar".

Sobre as duas principais substituições, Tite lembrou que Douglas Costa, já na Juventus, vinha atuando pelos dois lados e poderia ser a opção para as dificuldades encontradas na primeira etapa. "Essa é a vantagem de termos peças de reposição, ele tem amplitude na direita e na esquerda". Quanto a Firmino, explicou o posicionamento dado ao atacante, recuado e avançando para ajudar Neymar, Gabriel Jesus e Philippe Coutinho. "O Firmino tem essa virtude, o chamei antes do jogo, disse que poderia fazer isso e ele sorriu, lembrou que começou a carreira atuando ali. Quis que ele trabalhasse entre as linhas e chegasse na frente".

VAR
O treinador teve seu momento "pistola" quando comentou o pênalti marcado em Neymar e depois anulado pelo árbitro Bjorn Kuipers, depois de consulta às imagens. "É um lance que eu, Adenor, poderia marcar ou não. Mas é preciso que esse tipo de análise seja feita sempre, porque diante da Suíça não foi. Então, que haja um critério".

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