Torcedores estrangeiros vêm para o Mundial mesmo sem suas seleções

Bruno Moreno - Hoje em Dia
Publicado em 18/06/2014 às 09:06.Atualizado em 18/11/2021 às 03:03.
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)
(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

Apesar de ter viajado milhares de quilômetros para acompanhar a Copa do Mundo no Brasil, o bancário alemão Dieter Bauer, de 52 anos, não irá a nenhum jogo da Alemanha neste Mundial. Mas não reclama por não ter conseguido ingressos para ver Müller e companhia.

“O importante é o clima de Copa. Isso é o melhor. É claro que eu queria ir a um jogo da Alemanha. Mas, como não conseguimos ingressos, não tem problema. Está muito bom aqui também”, conta ele, que elogiou a capital mineira e disse se sentir seguro com tantos policiais que viu pelas ruas.

“Na segunda-feira, assistimos ao jogo da Alemanha em um bar na Savassi”, afirmou o alemão, que acompanhou o jogo entre Bélgica e Argélia, no Mineirão, nessa terça-feira (17).

Morador de uma cidade próxima a Frankfurt, ele veio com um grupo de 12 amigos. Em sua segunda passagem pelo Brasil, permanecerá no país por três semanas e irá a cinco partidas do Mundial: em Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Sem seleção

Os alemães não são os únicos estrangeiros que vieram à Copa do Mundo no Brasil e que não assistirão a jogos de suas seleções. Nessa terça, no Mineirão, pessoas de diversas nacionalidades, com camisas e bandeiras, foram acompanhar o segundo jogo do Mundial em Belo Horizonte.

Apesar de o Canadá não ter se classificado para o torneio, o casal canadense Marquis Morin, de 49 anos, e France Gauthier, de 47, moradores de Ottawa, fez questão de vir à Copa do Mundo.

Influenciados por vizinhos brasileiros, torcem para a seleção de Felipão e vão aproveitar para conhecer alguns destinos turísticos do país.

Integrando um grupo de 16 pessoas, alugaram uma casa em Belo Horizonte e fizeram da capital a base para ir aos jogos neste Mundial. Sobre a cidade, dizem ter gostado do que viram: tanto na organização quanto na limpeza.

Com mascote

Assim como o Canadá, o Peru não veio à Copa, mas um grupo de amigos de escola, fanáticos por futebol, não deixou de vir ao Brasil para curtir a maior festa do futebol mundial.

Naturais de Lima, capital peruana, eles irão a sete jogos e têm até um “mascote”, o engenheiro Huberth Bacalla, de 35 anos. “Hoje (terça) vamos torcer para a Argélia, mas na Copa do Mundo estamos torcendo para que qualquer país latino-americano seja campeão”, disse o engenheiro, que é chamado carinhosamente pelos amigos de “o fenômeno”, em referência a Ronaldo.
 

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