Como tem sido em todos os lugares pelos quais a Seleções Brasileira passa, em São Januário, no Rio, dezenas de pessoas reclamam de não poderem assistir ao treino da equipe. Na tarde desta sexta-feira, cerca de 50 torcedores se deslocaram até o estádio, mas encontraram portões fechados. "Ei, Felipão, libera a seleção", cantam, em protesto.
Desde o início da Copa das Confederações, Luiz Felipe Scolari só abriu os portões de uma atividade da equipe para a torcida em Fortaleza, mas porque cerca de 5 mil pessoas se aglomeravam tentando ver a seleção. Por questões de segurança, os portões do Presidente Vargas foram abertos na ocasião.
No Rio, Felipão não queria que o time treinasse em São Januário, por conta da dificuldade de acesso e também pelo gramado ruim. Preferia Escola de Educação Física do Exército, na Urca.
A preferência de Scolari, aliás, virou motivo de piada no Rio. Na porta de São Januário, em tom de brincadeira, torcedores vascaínos reclamam da postura do treinador. Por conta dela, os rivais cariocas comentam que a Seleções Brasileira queria fugir de São Januário para não a fama de vice que o Vasco tem carregado.
O Brasil só treina nesta tarde em São Januário. No sábado, também no período vespertino, fará o reconhecimento do gramado do Maracanã, onde, domingo, às 19h, decide a Copa das Confederações contra a Espanha.