O dia de hoje pode se tornar um capítulo especial na história centenária do América, uma vez que o time pode garantir matematicamente o acesso à Série A do Brasileiro. Para isso, o Coelho só precisa de um empate contra o Ceará, no Independência, às 17h30.
Mas a garantia da vaga é apenas uma mera formalidade para os membros da torcida organizada Barra UNA (Unida Nação Americana). Tanto que ontem, desde o início da tarde, eles se reuniram em frente ao estádio e começaram a festa que promete ter o auge na noite de hoje.
“Para falar a verdade, nossa festa começou no jogo contra o Vitória. A derrota na rodada passada, para o Paraná, não nos desanimou. Ao contrário, aumentou a expectativa para esse jogo, já que podemos subir para a elite na nossa casa”, comemora o estudante Rafael Oliveira, um dos responsáveis por tocar a murga (instrumento típico de torcidas argentinas).
As mulheres da torcida também não veem a hora de comemorar o acesso. “Será a primeira vez que vou poder ver o acesso do América. Como eu era muito nova em 2010, e o jogo que deu a vaga foi fora de casa, não pude ir, mas dessa vez poderei comemorar no estádio pela primeira vez”, diz a integrante mais nova da torcida, Paola Domingues, de 16 anos.
Já a engenheira civil Fernanda Cunha aproveita para tripudiar dos rivais. “Além de subir, vamos poder zoar os cruzeirenses e atleticanos, que não conseguiram nada em 2015”, se diverte.
Homenagem
A empolgação dos torcedores é tanta que eles já estão inclusive pensando em pedir à diretoria do clube uma homenagem para o técnico Givanildo Oliveira.
“A diretoria tem que olhar para ele como um herói. Não é apenas o rei do acesso, como tem sido chamado. É preciso agradecê-lo de alguma forma, seja com uma estátua ou assim que ele aposentar da carreira de treinador dando a ele um cargo na diretoria do Coelho”, cobra o profissional de educação física João Vitor Brito.