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Tranquilidade de sobra para substituir o capitão

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
Publicado em 22/08/2015 às 09:14.Atualizado em 17/11/2021 às 01:27.

Para Edcarlos, vida dura era acordar cedo ir à labuta como caseiro e jardineiro, na adolescência, quando trabalhava na chácara de Beto Jamaica, vocalista do grupo “É o Tchan!”. Hoje, substituir o capitão Leonardo Silva é uma tarefa que exige responsabilidade, mas, nem de longe, tira o sono do zagueiro atleticano.

O baiano de 30 anos já se acostumou ao papel de suplente imediato da dupla formada por Léo e Jemerson na retaguarda alvinegra. Será assim novamente neste domingo (23), contra o Palmeiras, quando substituirá o capitão pela 14ª vez na temporada. Diante do Verdão, o camisa 3 cumprirá suspensão pelo cartão vermelho recebido na derrota por 2 a 1 para a Chapecoense.“Para mim, é sempre a mesma coisa (ser titular), seja em uma fase de vitórias ou maus resultados. O pensamento é dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito quando há vitórias e, nas derrotas, tento entrar em campo para ajudar a melhorar a situação”, afirma.

Em três partidas pelo Brasileirão, Edcarlos soma uma finalização, dois desarmes e 21 rebatidas, sem falhas em nenhum desses quesitos. Além disso, errou só três passes em 71 tentados. Por outro lado, cometeu apenas uma falta, mas foi advertido com cartão amarelo.

A última vez como titular foi nos 3 a 1 diante do Internacional, no Beira-Rio. Na ocasião, o Galo vinha de três vitórias – o time chegaria a seis triunfos seguidos e ao topo da tabela. Agora, tenta quebrar o jejum de quatro jogos sem vencer. “Não acho que o nosso time esteja jogando mal. Vieram questionamentos após a perda da liderança, mas acredito que, com uma vitória, tudo se torna mais leve e muitas coisas se resolvem”, avalia.

Jogo aberto

No último compromisso em casa, o Atlético sofreu com a retranca do Figueirense e, por muito pouco, não saiu de campo derrotado pela Copa do Brasil. Entretanto, diante do Verdão, Edcarlos acredita em um roteiro diferente. “O Palmeiras vem para fazer um jogo mais aberto”, prevê.

Além de Victor e Giovanni Augusto, o zagueiro será o único remanescente do empate entre as duas equipes por 2 a 2, pela estreia no Brasileirão, quando Levir Culpi poupou titulares. “O clima é outro. Era a primeira partida, não tinha peso por tabela. Agora, a situação é outra. Precisamos encostar no Corinthians, e o Palmeiras já tem um time mais formado”, conclui.

 

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