Marcelo Moreno era apresentado pelo Cruzeiro em 19 de fevereiro de 2020, para sua terceira passagem pelo clube onde é ídolo da torcida, sendo muito mais que um reforço. Diante da grave crise financeira e técnica da Raposa, a esperança era de que o boliviano fosse um dos símbolos de um processo de reconstrução que o clube vive.

Neste sábado (20), um ano e um dia após a badalada apresentação, em que ele num determinado momento tirou a camisa do Cruzeiro que vestia e tinha outra pintada na pele, o centroavante não participou em momento algum do jogo-treino contra o Bolívar, da Bolívia, vencido pelos cruzeirenses por 1 a 0 na Toca da Raposa II.

A assessoria de imprensa do clube informa que Marcelo Moreno não está machucado e fez um trabalho a parte, isso enquanto seus companheiros encaravam o time do país em que é uma das referências da seleção nacional.

No primeiro tempo da atividade, o homem de referência do novo treinador cruzeirense, Felipe Conceição, foi Rafael Sobis. Na segunda parte da atividade, ele foi substituído pelo garoto Thiago.

Fracasso

A falta de espaço indica uma possível saída de Moreno, que não conseguiu na temporada 2020 repetir o sucesso alcançado em 2007/2008 e 2014.

Nesta terceira passagem pela Toca da Raposa II, ele teve quase o trioplo de cartões amarelos, que foram oito, numa comparação com gols, apenas três. Isso em 32 partidas, o que dá uma média de 0,09.

Sim, o goleador Marcelo Moreno, que a China Azul acostumou a idolatrar por balançar a rede adversária, precisar de mais de dez jogos para marcar um gol na temporada 2020.

Este desempenho ruim, somado ao salário acima das possibilidades do clube, embora parte dele seja pago por um patrocinador, podem decretar o fim da terceira passagem do Flecheiro pelo Cruzeiro.