Vale dobrado: Atlético encara o Fluminense para manter liderança isolada e 'vingar' 2012

Alexandre Simões
@oalexsimoes
13/10/2020 às 19:17.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:47
 (Bruno Cantini/Agência Galo/Atlético)

(Bruno Cantini/Agência Galo/Atlético)

Na Era dos Pontos Corridos, o Atlético só brigou mesmo pelo título da Série A, como acontece agora em 2020, na temporada de 2012. Quem impediu a concretização do sonho e da quebra do jejum que vem desde 1971 foi o Fluminense, adversário desta quarta-feira (14), às 21h30, no Mineirão, pela 16ª rodada do Brasileirão.

Aquele vice-campeonato foi muito sentido pelo atleticano, que vivia a empolgação por causa do novo Independência, inaugurado naquele ano, e pelo grande futebol apresentado pelo time comandado por Cuca, fora de campo, e regido por Ronaldinho Gaúcho dentro das quatro linhas.Bruno Cantini/Agência Galo/AtléticoA partir de 2012, os duelos entre Atlético e Fluminense ganharam como ingrediente a rivalidade, depois de os dois clubes duelarem pelo título da Série A do Campeonato Brasileiro

E a grande marca da mudança da história de Atlético x Fluminense foi o confronto entre os dois clubes no returno, em 21 de outubro de 2012, no Independência, pela 32ª rodada. O Horto viveu um clima de guerra na tarde daquele domingo, com direito a mosaico em que se lia CBFLU, pois a torcida atleticana acusava a CBF de ajudar o Tricolor.

Num dos jogos mais emocionantes daquele Brasileirão, o Galo massacrou, teve um gol de falta de Ronaldinho Gaúcho anulado de forma polêmica, e ainda um Diego Cavalieri inspirado. Mesmo assim, venceu por 3 a 2, de virada, com o terceiro gol, marcado por Leonardo Silva, saindo aos 45 minutos do segundo tempo, após assistência genial de R49.

Com o resultado, o Atlético diminuiu para seis pontos (69 a 63) sua diferença em relação ao Fluminense. No final do Campeonato Brasileiro ela ficou em cinco (77 a 72).

Rivalidade

Desde então, os jogos do Atlético contra o Fluminense passaram a ter como ingrediente a rivalidade, provocada pela lembrança do que aconteceu em 2012.

E não será diferente nesta quarta-feira, até porque, o jogo é importante para ambos nas suas pretensões nesta Série A. Para o Galo, seguir com os 100% de aproveitamento dentro de casa é a garantia da liderança isolada. Já o Fluminense, que tem como objetivo maior uma vaga na Libertadores 2021, os três pontos significam a entrada no G-4 do Brasileirão.Bruno Cantini/Agência Galo/AtléticoEntre Jô, que marcou duas vezes, e Neto Berola, Leonardo SIlva comemora o gol que deu a vitória por 3 a 2, de virada, do Atlético sobre o Fluminense, em 21 de outubro de 2012, no Independência

Desfalques

Os dois times não terão força máxima. O Galo segue sem o zagueiro paraguaio Júnior Alonso, o volante equatoriano Alan Franco e o meia atacante venezuelano Savarino, que ontem defenderam suas respectivas seleções em jogos pelas Eliminatórias.

O Fluminense poupa os veteranos Nenê e Fred, pois a aposta do treinador Odair Hellmann para encarar o Galo é a velocidade.
 
A FICHA DO JOGO

ATLÉTICO
Éverson; Guga, Réver, Igor Rabello e Guilherme Arana; Allan, Jair e Nathan; Savinho (Marquinhos ou Marrony), Keno e Eduardo Sasha. Técnico: Sampaoli

FLUMINENSE
Muriel; Igor Julião, Nino, Digão e Egídio; Hudson, Dodi e Yago Felipe; Fernando Pacheco, Luiz Henrique e Felippe Cardoso. Técnico: Odair Helmmann

DATA: 14 de outubro de 2020
HORÁRIO: 21h30
ESTÁDIO: Mineirão
CIDADE: Belo Horizonte
MOTIVO: 16ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
ARBITRAGEM: Raphael Claus, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Luiz Alberto Andrini Nogueira, todos de São Paulo
VAR: Márcio Henrique de Góis (SP)
TRANSMISSÃO: Premiere

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por