Velório de Jair Bala reúne ex-jogadores, dirigentes e torcedores, no Independência
(Letícia Lopes / Hoje em Dia)
A quarta-feira (28) foi diferente na Arena Independência, a casa do América. Dirigentes, ex-jogadores e o torcedor americano estiveram no palco de grandes conquistas para se despedir do maior ídolo do clube: Jair Bala.
Um dos nomes mais importantes da história do Coelho, o presidente da SAF América, Marcus Salum,cumprimentou os familiares de Jair e frisou a importância do ex-jogador para a história do clube. "Ele é o maior da nossa história, sem dúvida. Ele foi um jogador diferenciado que chegou na década de 60. Ainda foi nosso treinador, trabalhou comigo. Eu o considero o maior jogador que já jogou com a camisa do América. Ele é o meu ídolo. O América está de luto”, disse o presidente.
Também presente no estádio, o ex-jogador americano, Amarelinho,relembrou momentos marcantes que viveu ao lado de Jair Bala. “Para mim ele foi um ídolo dentro e fora de campo. Quando tinha reunião da associação (de ex-atletas),a gente saía e ia tomar um cafezinho em um bar que ficava a menos de 100 metros. Quando o Jair estava presente, gastávamos mais de 20 minutos para chegar porque ele parava e dava atenção para todas as pessoas que chamavam por ele. Muito carinhoso e atencioso com todos. É assim que vou me lembrar dele", contou o ex-jogador.
Respeito
A torcedora Imaculada Silva conseguiu uma brecha no trabalho para dar adeus ao ídolo. Ela não se recorda de Jair em campo, mas aprendeu a admirá-lo com os tios americanos. "Hoje vim por eles, que não estão mais vivos. Uma tristeza perder um ídolo, uma pessoa dessa. Não poderia deixar de vir", disse Imaculada.
A todo instante, milhares de torcedores de vários clubes chegavam para dar o último adeus ao ídolo eterno. As torcidas organizadas do América demonstraram carinho, gratidão e apoio aos familiares enviando coroas de flores, que lotaram o hall da Arena. Entre as frases de despedida, um consenso: Jair Bala foi histórico.
Jair Bala faleceu nesta terça-feira (27), aos 79 anos, vítima de um AVC. O ex-atacante defendeu o Coelho entre 1964 e 1965 e depois em 1970 e 1971. Em 144 jogos ele marcou 78 gols.
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