(Frederico Ribeiro/Hoje em Dia)
Frederico Ribeiro/Hoje em Dia
O vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, usou o seu Twitter pessoal neste domingo para comentar o episódio envolvendo o jogo entre Palmeiras e Flamengo, que foi parar na Justiça Comum por intermédio do clube carioca: “mais um vexame do Flamengo contra o futebol brasileiro”, criticou.
O dirigente alvinegro citou em suas críticas o episódio criado pelo Flamengo, que acionou a Justiça Comum para adiar a partida da 12ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, por causa do surto de casos de Covid-19 no elenco rubro-negro.
Em meio a decisões da Justiça Desportiva e liminares proferidas por tribunais do Trabalho, a partida esteve sub judice e por pouco não seria realizada. Minutos antes do horário oficial previsto é que a Justiça deferiu pedido da Confederação Brasileira de Futebol e garantiu a realização do confronto entre palmeirenses e flamenguistas.
“Exigimos punição severa do clube pela utilização da Justiça Comum, ao arrepio dos regulamentos desportivos básicos”, destacou Lásaro.
O caso
A partida entre Palmeiras e Flamengo havia sido adiada no último sábado, após decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ), que acatou pedido do Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindeclubes), em detrimento do surto de Covid-19 no elenco rubro-negro.
Mais de 40 pessoas entre atletas, membros de comissão técnica e funcionários do Flamengo estão infectados com coronavírius, desses 19 são jogadores.
Fora da Justiça Comum, mais propriamente na esfera esportiva, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou, também no último sábado, pedido do Flamengo para adiar a partida. E foi justamente por isso que o clube carioca acionou uma esfera jurídica que não a do esporte.
O Flamengo sempre alegou questões sanitárias para o adiamento da partida. Já o Palmeiras, contrário ao adiamento, emitiu até nota oficial assinada pelo presidente Maurício Galiotte, alegava que, caso o protocolo acordado pelos clubes antes do Brasileiro fosse descumprido, a competição teria que ser paralisada.