Pelé, Elberto, Hélder, Cebola, Henrique Bassi, Zé Eduardo, Urbaninho, entre outros, sob o comando do saudoso Young Wan-Sohn. Quem acompanhava o vôlei brasileiro na primeira metade da década de 1980 certamente se lembra de um time que fez história ao desafiar a hegemonia de Rio e São Paulo e conquistar o tricampeonato da Liga Nacional de Vôlei, hoje a Superliga. Pois mais de três décadas depois, Minas Tênis e Fiat voltam a repetir uma dobradinha que foi sinônimo de vitórias e carinho do torcedor. Um acordo que, além de tudo, pode representar uma mudança de patamar para o grupo comandado pelo técnico Nery Tambeiro, que agora ganha condição de se reforçar inclusive com atletas do exterior para voltar a sonhar com a presença entre os quatro melhores do esporte e, porque não, desafiar a supremacia do Sada Cruzeiro.

A estreia oficial da nova dobradinha ocorrerá no Campeonato Estadual, que começa em sete de setembro – além de Fiat Minas e Sada Cruzeiro, JF Vôlei e Lavras (que fez parceria com o time do Barro Preto, contando com jogadores e o técnico Henrique Furtado) participam da competição. A base da temporada passada foi mantida, com as renovações de contrato do experiente levantador Marlon; dos ponteiros Bob, Honorato e do cubano Bisset; dos centrais Flávio e Pétrus e do líbero Rogerinho. Uma das novidades que trabalha com o grupo é outro cubano com passagem pela seleção de seu país: o central Danger Quintana, de 24 anos e 2m. Embora o mercado nacional já tenha as principais peças encaixadas e o internacional também viva fase de fim de negociações, a diretoria encabeçada por Cebola conta agora com a chance de encorpar ainda mais o grupo.

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