Com tradição em Olimpíadas, a Austrália tem o objetivo de terminar os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, no top 5 no ranking de medalhas. Para isso, o país fará um melhor aproveitamento dos recursos já existentes ao invés de usar mais dinheiro do governo.
"Este não é o momento das federações nacionais ou do comitê olímpico irem até o governo com o chapéu na mão. Nosso objetivo é voltar a ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro de medalhas", declarou John Coates, presidente do comitê olímpico australiano.
A expectativa é de que cerca de 480 atletas do país passam participar da competição que será realizada em território brasileiro. Para investir nas modalidades
olímpicas, o comitê dispõe de aproximadamente R$ 60 milhões.
Nos Jogos de 2012, a Austrália terminou na 10ª colocação, com sete medalhas de ouro, 16 de prata e 12 de bronze. A presença do país no top 10 do ranking é
conquistada desde 1992 e, de lá para cá, o objetivo do comitê de ficar entre os cinco melhores já foi alcançado em duas ocasiões (2000 e 2004). A última vez que o país não conseguir fazer uma das dez melhores campanhas foi em 1998, quando terminou na 15ª colocação, na competição disputada em Seul, na Coreia do Sul.
O ranking da última edição, igual ao de 1992, também junta particularidades que explicam a classificação do país nas competições. Em Londres, a natação australiana, umas das principais forças nacionais, ganhou apenas um ouro, seis pratas e três bronzes, pior desempenho apresentado desde o torneio de 92, disputado em Barcelona, na Espanha.