Polêmica das Criptomoedas

Willian Bigode afirma ser ‘vítima’, recebe apoio de jogadores e corneta de internautas

Paulo Duarte
plima@hojemdia,com.br
14/03/2023 às 11:39.
Atualizado em 14/03/2023 às 15:02
 (Reprodução / Instagram Oficial Willian Bigode)

(Reprodução / Instagram Oficial Willian Bigode)

O atacante Willian Bigode usou as redes sociais para postar um vídeo na noite de segunda-feira (13) em que afirma também ser vítima no caso envolvendo a empresa dele, a WLJC, e os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke em uma polêmica sobre investimentos em criptomoedas.

‘Eu não peguei dinheiro de ninguém, eu sou vítima porque até hoje não recebi o meu recurso. O mais doloroso, constrangedor e triste é você ver e ouvir mentiras e calúnias. Mas a minha equipe de advogados já está tomando todas as medidas cabíveis”, diz Willian.

Ao lado da postagem, vários atletas se posicionaram dizendo acreditar na inocência e caráter do jogador. Um deles foi o companheiro de Fluminense, Felipe Melo e Matheus Ferraz. "Você é um cara de caráter, você é vítima também, tmj (estamos juntos) meu amigo sempre!!!" e "Deus no controle, irmão", escreveram respectivamente.

Outros ex-companheiros, como Vitor Hugo e Moisés, que jogaram com Bigode no Palmeiras, também demonstraram confiança e desejaram “muita sabedoria e discernimento para lidar com toda essa situação”. Além deles, torcedores e ex-funcionários da empresa de Willian também apoiaram o jogador.

(Reprodução / Instagram Oficial Willian Bigode)

(Reprodução / Instagram Oficial Willian Bigode)

Porém, alguns internautas aproveitaram da situação para criticar a postura do jogador ao ser cobrado por Scarpa uma resolução do caso. Em matéria veiculada no Fantástico, Bigode, ao responder uma mensagem do meio-campista em que diz estar com  medo de perder o patrimônio investido, pede para que “esperem no Senhor”. A questão agora “é orar”.

Scarpa e Mayke, alegam ter investido aproximadamente R$ 10,4 milhões sob orientação da WLJC em criptomoedas da empresa  "Xland Holding Ltda". Já Willan, revelou que o rombo que tomou foi de R$ 17,5 milhões. Para tentar receber, advogados de Scarpa tentaram bloquear contas ligadas à empresa de Bigode, mas não tiveram o parecer favorável do TJ-SP. Diferentemente das contas da Xland, que seguem bloqueadas.

Como justificativa, os juízes entenderam que apenas os bens da empresa que assinou contrato com Scarpa, Mayke e outros investidores do golpe de criptomoedas, que prometia retornos de 3,5% a 5% ao mês, mas nunca devolveu o dinheiro depositado pelos atletas, deveriam permanecer sem acesso.

Os processos dos atletas correm na 10ª Vara e na 14ª Vara Cível de São Paulo. Scarpa e Mayke alegam que o retorno dos investimentos era para ter acontecido em agosto e outubro, respectivamente,  do ano passado. Como não foi efetuado, o valor envolvendo as rescisões dos contratos assinados e o ressarcimento já ultrapassa os  R$ 10 milhões.

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