Estados Unidos voltam a ofertar voos regulares para Cuba

Estadão Conteúdo
Publicado em 10/06/2016 às 17:30.Atualizado em 16/11/2021 às 03:50.
 (EPA/Behar Anthony)
(EPA/Behar Anthony)

O Departamento dos Transportes dos Estados Unidos (DOT, na sigla em inglês) anunciou hoje a retomada do serviço aéreo entre o país e Cuba. Pela primeira vez nos últimos 50 anos, voos regulares com destino à ilha passam a integrar as rotas de empresas americanas.

Todas as grandes companhias aéreas americanas pediram para incluir Havana nas rotas. Como as propostas foram suficientes para triplicar o número de viagens, limitado a 20 voos de ida e volta por dia, o governo americano só deve divulgar os vencedores em agosto.

A capital cubana não foi o único destino interessante para as empresas aéreas. Das 13 companhias que querem adicionar Cuba aos destinos ofertados, seis foram autorizados a operar em pelo menos um dos nove aeroportos internacionais de fora de Havana: American Airlines Group Inc., Frontier Airlines Inc., JetBlue Airways Corp., Silver Airways, Southwest Airlines Co. e Sun Country Airlines.

Miami, Minneapolis, Chicago e Philadelphia são algumas das cidades que terão acesso direto ao país. Os voos devem começar a ser ofertados até o começo de 2017, e vão sair em frequências variadas, de duas vezes por dia a uma vez por semana.

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As empresas aguardam a autorização de Cuba para começar os preparativos. Como os aeroportos cubanos têm capacidade para até dez viagens de ida e volta por dia com origem nos Estados Unidos, as empresas aéreas podem requisitar rotas adicionais a qualquer momento.

Elas esperam ser respondidas antes que os Estados Unidos normalizem o turismo americano em Cuba. Caso as relações diplomáticas entre os dois países sejam totalmente reatadas, a infraestrutura turística e aeroportuária deve melhorar. A expectativa é que a ilha se torne um destino popular entre os americanos.

Por enquanto, cidadãos americanos só podem visitar Cuba se estiverem dentro da lista de motivos excepcionais. Entre eles, visitas familiares, atividades educacionais ou religiosas, projetos humanitários e competições esportivas.

Fonte: Dow Jones Newswires

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