O deputado federal e vice-presidente da Câmara, Fabinho Ramalho (PMDB), é lembrado por aliados do partido como nome provável para vice na chapa pela reeleição do governador Fernando Pimentel (PT).

Foi Fabinho quem ajudou a bancada estadual do partido a costurar com os colegas da federal o apoio à reeleição do petista. Também atuou para que o senador Romero Jucá, presidente nacional do PMDB, não impeça a reedição da aliança. Apesar do PMDB não ter dado a palavra final sobre o assunto, a tendência é a de que não interfira na jogada dos peemedebistas aliados a Pimentel.

Ramalho também ajudou o governador nas negociações pela manutenção de usinas com a Cemig. Elas foram a leilão, porém, não sem o protesto da bancada federal, capitaneada por Fabinho. O deputado é aliado de Pimentel, mas tem bom trânsito com o presidente Michel Temer (PMDB) e vários caciques na Câmara. Famoso pelos jantares regados a comida mineira e festas em seu apartamento em Brasília e em BH, Fabinho é tido por aliados do PMDB como o nome a compor a chapa com Pimentel. Há quem diga que as habilidades políticas poderiam ajudar Pimentel em um segundo mandato. Seria um contraponto às reclamações que pesam contra o secretario de Governo, Odair Cunha (PT).

Pelo desenho eleitoral, Fabinho poderia ser vice na chapa do governador e o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (PMDB), candidato ao Senado. Colocado de escanteio estaria o atual vice-governador, Antonio Andrade, que tem planos de lançar o deputado federal Rodrigo Pacheco (do mesmo partido). Andrade ainda tem a caneta em mãos, leia-se, o Fundo Partidário.

PSDB fora
Mais de 70% dos eleitores deseja ver o PSDB fora do governo do presidente Michel Temer (PMDB). É o que indica pesquisa realizada pelo Instituto Paraná. Apenas 23,7% dos entrevistados defendem a manutenção da aliança.

O levantamento foi feito com 2.442 eleitores em 162 municípios de todos os estados e do Distrito Federal, entre os dias 9 e 13 deste mês.
Moral da história: o PSDB tem muito a temer nas próximas eleições, caso permaneça rachado e sem rumo.

Black dos 30%
Pesquisa da Fecomércio revela que apenas 32,4% dos consumidores de Belo Horizonte pretendem gastar na Black Friday, evento marcado para o dia 24 de novembro. O número de consumidores reflete na preparação dos lojistas. Segundo a pesquisa, 35% dos empresários do comércio em BH se planejam para a data. No ano passado, a adesão foi de 37%.

Nos Estados Unidos, a Black Friday é fenômeno em vendas. No Brasil, a expectativa é a de que, em pouco tempo, transforme-se na segunda melhor data do varejo, que começa a dar sinais de que irá sair do fundo do poço.

Mas pode haver um componente que o comércio não esperava. A crise financeira é também um período para mudança cultural do hábito de consumir. Com alto endividamento das famílias, os consumidores mostram-se mais retraídos.
 

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