Fed reduz previsões de crescimento e inflação

AFP
19/06/2013 às 17:13.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:16

WASHINGTON - O Federal Reserve (Fed, banco central) cortou, levemente, nesta quarta-feira (19), sua previsão de crescimento para 2013 e sua perspectiva de inflação, sugerindo que vê poucas ameaças aos preços por causa de seu programa de injeção monetária. A economia deve crescer a uma taxa anual de 2,3% a 2,6%, levemente abaixo da previsão anterior de 2,8%. O Fed espera que a inflação seja de entre 0,8% a 1,2% em 2013, ao invés de 1,3% a 1,7% previstos em março.

A inflação total, medida pelo índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE na sigla em inglês), foi revisada para baixo, e o núcleo da inflação, que exclui os preços dos alimentos e energia, também diminuiu. O núcleo do PCE agora deve subir apenas 1,2% a 1,3%, contra a previsão de entre 1,5% a 1,6%. Com a pequena melhora no mercado de trabalho nos últimos meses, a previsão do Fed é de que a taxa de desemprego caia para 7,2% a 7,3% até o final do ano, dos atuais 7,6%.

Houve uma leve melhora da previsão de março de 7,3% a 7,5% para o final do ano. As últimas previsões sugerem que a economia permanece muito fraca, quatro anos depois de o país sair da recessão, para o Fed começar a comprimir sua política monetária ultra-flexível. O Fed quer uma taxa de desemprego de 6,5% e uma inflação em torno de 2% antes de alterar sua política monetária, atualmente centrada em taxas básicas de juros muito baixas, de 0 a 0,25%.

As perspectivas para 2014 são mais otimistas. O ritmo do crescimento foi revisado para cima, entre 3% e 3,5%, com alta de um décimo em ambas as extremidades da faixa. A taxa de desemprego deve cair a 6,5%, menos que os 6,7% previstos anteriormente. A inflação deve aumentar até 2%, disse o banco central, recuando em seu objetivo de normalizar sua política.

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