Em 2002, quando a Ford revelou a quinta geração do Fiesta na Europa, a ocasião foi marcada pela primeira grande revolução do compacto. Ele recebeu uma carroceria com desenho moderno e que nada lembrava as duas gerações anteriores que foram vendidas por aqui.
O carrinho fez sucesso e foi fabricado até 2014, chegando a conviver com a atual geração (que até a nacionalização, era importada do México).
Na praça, o conceito do Fiesta é muito positivo. Quem tem ou já teve o modelo é unânime sobre a robustez do Fordinho. Assim como a boa dirigibilidade e o fôlego do motor 1.6 (Zetec Rocam), que acabou ficando como uma espécie de sobrenome.
Por outro lado, todos reconhecem que ele peca na qualidade do acabamento, e principalmente pelo consumo da versão 1.6, que não passa dos 7,5 km/l na cidade, quando abastecido com álcool.
Mesmo assim, segue como uma boa opção para quem busca um automóvel usado, mas não pode fazer um investimento alto. Segundo a Fipe, os valores do Fiesta (Rocam) giram entre R$ 10 mil e R$ 28 mil.
No entanto, vale lembrar que nesses 11 anos de produção ele teve três opções de motores (1.0 8v, 1.0 com compressor e 1.6 8v), passou por duas atualizações de estilo e teve incontáveis versões.
Para quem pretende gastar até R$ 20 mil, a indicação é procurar por uma unidade 1.6 ano 2010 ou 2011. No varejo, varia entre R$ 17.500 e R$ 21 mil. Vale lembrar que em 2010, a Ford fez o último facelift da geração, que ganhou para-choques e faróis inspirados na sexta geração.
Conteúdos
O Fiesta (Rocam), assim como Palio, Gol, Corsa e demais contemporâneos, foi um modelo oferecido com diversas configurações de conteúdos, pois todos perfilavam nos segmentos de entrada. Mas também contavam com opções mais recheadas.
Assim, é possível encontrar o Fordinho com direção hidráulica, trio elétrico (vidros, travas e retrovisores elétricos), ar-condicionado, rádio com CD, abertura interna do porta-malas, rodas de liga leve, faróis de neblina e airbag duplo.
Uma queixa comum em relação a modelos Ford é o custo elevado da manutenção. No entanto, consumidores apontam que dá para fazer a revisão sem gastar muito. Basta pesquisar.