Fantasia medieval é um tema fertil no mercado de games. Desde os primeiros jogos para Apple II sobre O Senhor do Anéis, passando por títulos de fliperama como Golden Axe, que evoluíram aos Action RPGs como The Elder Scrolls: Oblivion, uma coisa é certa, um cara tanga, uma espada e um cajado é garantia de sucesso.
A BioWare sacou isso há 15 anos, quando lançou Dragon Age: Origins e de lá para cá são seis jogos. A mais recente produção: The Veilguard acabou de chegar ao mercado.
O jogo, com edições para PC, PS5 e Xbox Series X/S, traz uma considerável evolução da franquia. O game está mais fluido, com menos cara de RPG e estilo mais próximo dos Hack & Slash de estilo God of War.
Claro que o game permite criar o personagem em todos seus detalhes, como raça, pele, estatura, estrutura corporal e detalhes faciais. São ingredientes pétreos em qualquer Action RPG medieval.
Diálogos e animações extensas fazem parte da rotina do gameplay. O mais legal é que elas mostram o personagem moldado pelo jogador com fidelidade. Nada daqueles protagonistas sem identidade, que não mostram o rosto ou não têm voz.
A trama de The Veilguard tem início com um elfo que acaba por libertar poderes e criaturas aprisionadas. O jogador e seus companheiros tentam impedir, mas o pior acontece e eles são enviados para outra dimensão.
A partir daí, o jogador cruza com NPCs e evolui suas habilidades. O grande barato do novo Dragon Age é a fluidez. Os diálogos entram de forma integrada e dinâmica, sem aquele desenho incontrolável de pular as falas. As animações são fundamentais na história, uma vez que o jogador irá cruzar com novos companheiros de viagem e cada um deles tem uma história para contar.
O game conta com a conhecida estrutura de evolução do personagem, que habilita novos poderes. Há uma variedade gigantesca de armas e vestimentas que garantem melhor desempenho nas batalhas.
E o melhor, como o protagonista sempre está acompanhado de NPCs, eles sempre ajudam nos combates e também com magias de cura, extremamente úteis durante a campanha. E vale citar, que o jogador também pode mudar as vestes de seus companheiros. Ou seja, os produtores capricharam nos detalhes.
A estrutura de combate simples, o jogador pode marcar o adversário e partir para a pancadaria. Os menus de magias e especiais também ficaram mais simples. Ou seja, é como jogar um game de luta, mas em um RPG.
Graficamente, Dragon Age: The Veilguard é caprichado. Ele não busca um realismo fotográfico de produções como Black Myth: Wukong, mas não decepciona.
Palavra Final
Dragon Age: The Veilguard é um game que agrada em cheio os fãs de fantasia medieval. Sua estrutura de gameplay torna a trama divertida, sem aquelas burocracias dos antigos RPGs. Vale a pena experimentar.