Half-Life é um dos grandes clássicos da indústria de jogos. O título da Valve estreou em 1998 e se tornou uma obra-prima. Desenhado a partir da engine GoldSrc, o game ainda serviu de base para o arrebatador Counter-Strike. 

O game recebeu uma continuação em 2004, com recursos inacreditáveis de realismo para a época, com direito a efeitos de água nunca vistos, que demandou não um, mas dois motores gráficos para sua produção.

A Valve ainda publicou dois conteúdos extras (DLCs), que eram novidade na época, para ampliar a experiência de jogo e uma edição VR (para óculos de realidade virtual) em 2020. Desde então rumores sobre o terceiro game da série se tornaram uma obsessão, primeiramente nos fóruns e depois nas redes sociais.

O rumor mais recente foi publicado no X (antigo Twitter) no dia 31 de dezembro pelo perfil do ator Mike Shapiro, que foi um dublador de Half-Life. O perfil se dedica a postar enigmas sobre a franquia. No post mais recente, um pequeno vídeo de 30 segundos, mostrando uma pintura que despertou novamente a curiosidade dos fãs. 

Mas fato é que a própria Valve também alimenta rumores, sem confirmar a chegada do jogo. Mas a questão é: a receita de Half-Life ainda se sustenta em 2025?

Half-Life tem como tema central as desventuras do físico Gordon Freeman, cientista no laboratório secreto Black Mesa Research Facility. Experimentos com um cristal acabaram abrindo uma espécie de portal dimensional que trouxeram criaturas alienígenas.

A partir daí, o cientista inicia uma batalha contra os mercenários da Black Mesa, e também contra as criaturas. O enredo e os gráficos eram algo revolucionário em 1998.

Naquela época jogos de tiro em primeira pessoa basicamente se resumiam a Doom II, Duke Nukem e Quake. Nem mesmo Medal of Honor tinha sido publicado.

Com o terreno livre, o HL se tornou um clássico e motivou o segundo jogo da franquia, que também foi um sucesso absoluto de crítica. Mas depois de 21 anos, incontáveis outras séries chegaram e morreram. 

E nesse período, a Valve se dedicou avidamente à sua plataforma de jogos, Steam, que se tornou a mais popular no mercado de games para computadores. E a pergunta que fica é: será que Half-Life 3 conseguria o mesmo impacto que em 1998 e 2004? Ou correria o grande risco de se tornar o novo Duke Nukem Forever?