Imagine uma inteligência artificial generativa que combina perspicácia e paciência em níveis que se aproximam aos do ser humano! Há muito tempo isso já não se limita aos filmes de ficção científica. Uma solução tecnológica de atendimento ao cliente já é capaz de incorporar até os regionalismos culturais do interlocutor como forma de criar mais “intimidade” durante a conversa. Até “uai” e “trem” podem entrar na conversa em caso de utilização por empresa mineira, por exemplo. Neste caso, o sistema vai incluir essas expressões nas interações com o público.
O Powerbot desenvolvido pela Br24, empresa brasileira de tecnologia e representante do sistema de gestão Bitrix24 no país, é capaz de analisar o perfil do interlocutor com base em suas respostas, ajustando a conversa de forma empática e personalizada. “O chatbot se adapta ao usuário, criando um vínculo que vai além do simples atendimento”, diz o CEO da Br24, Filipe Bento.
De acordo com Filipe Bento, o Powerbot é “paciente”, na medida em que assimila e tolera eventuais desvios do tema e objetivo centrais da conversa. Mas, assim que possível, “retoma o foco”, tornando a conversação mais eficiente e produtiva, sem deixar de assegurar ao interlocutor um momento de escuta.
Na avaliação do CEO, trata-se de uma “inteligência artificial ultra humanizada” voltada sobretudo para pequenas e médias empresas. De acordo com o executivo, o Powerbot se posiciona no segmento de mercado de ferramentas de automação e IA sem programação.
“Esse segmento de pequenas e médias empresas valoriza soluções que aumentam a eficiência, reduzem a complexidade técnica e promovem a autonomia das equipes, e é isso que o Powerbot traz. Ele é menos código e mais resultados”,afirma Bento.
O Powebot recebe, na programação, instruções simples e, a partir delas, sendo uma inteligência artificial generativa, obtém autonomia para a execução das conversações. Pode, por exemplo, assumir o atendimento da empresa ao cliente feito via WhatsApp e redes sociais.
Para o desenvolvimento da solução, foram realizados testes e experiências aplicando jornadas do cliente e possibilidades de interface, até que o Powerbot estivesse apto para ser colocado no mercado.
Depois de alcançar R$ 15 milhões de faturamento anual em 2023, a empresa projeta para 2024 um crescimento de pelo menos um quarto, alcançando um faturamento de R$ 19 milhões.
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