(UFC/Divulgação)
A espera valeu a pena. Após um ano e meio fora do octógono, devido a uma lesão no joelho, Georges St. Pierre mostrou o porquê é considerado um das lendas do UFC, ao defender pela sétima vez o cinturão dos meio-médios. Em um combate épico, o canadense superou Carlos Condit, no UFC 154, ao mostrar seu peculiar jogo de quedas e vencer por decisão unânime dos juízes.
Logo após a vitória, Georges, com o rosto ainda castigado pelos golpes de Condit, não escondeu a euforia após a vitória e deu a resposta aos críticos de sua postura dentro do cage. “Queria finalizar, mas não queria ganhar com um corte. Um corte é uma finalização, mas é entediante. Não é tão recompensadora como um nocaute ou finalização. Sabia que ia ser duro, ainda mais no começo, pois você sente depois de ficar muito tempo fora. Às vezes as pessoas esquecem que eu lutei com o melhor do mundo. As pessoas falam para eu finalizar, finalizar, mas não é fácil”, afirmou.
Ao ser questionado se essa foi a luta mais difícil de sua carreira, Georges preferiu ficar “em cima do muro” e lembrou de seu épico combate no UFC 87. “É difícil dizer. Essa e a luta com o Jon Fitch foram as que exigiram mais de mim, mas essa foi especial porque eu não lutava há muito tempo, foi em casa”, avaliou.
Sobre uma possível superluta contra o campeão dos médios, Anderson Silva, GSP desconversou. “Acabei de levar uma surra, preciso de férias Vamos ver. Sei que ele é um cara grande. Ele é incrível, subiu de categoria. Eu não posso descer e subir assim, não posso fazer isso com meu corpo. Alguns fazem isso mais fácil, mas eu não. O que me irrita um pouco é que eu nem voltei ainda, eu acabei de lutar com o Condit e vocês falam do Anderson. É desrespeitoso para mim, para ele. Ele é o melhor do mundo. Acabei de lutar, preciso me recompor. Se for na 170lbs, ele vai estar muito maior do que eu no dia. Vamos ver”, afirmou.
Dana White, por sua vez, prometeu o esperado confronto entre o canadense e o brasileiro. “Eu vou fazer essa luta. E provavelmente será em meados de maio”, prometeu o chefão do UFC.