A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nessa segunda-feira (3), o uso no Brasil do kit IBMP Biomol Rickettsiose para auxiliar e/ou confirmar o diagnóstico clínico da febre maculosa brasileira.
Segundo a Anvisa, o registro do produto foi solicitado pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), que é o seu fabricante no país.
O kit usa a técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) em tempo real, permitindo a detecção de marcadores específicos do material genético das bactérias Rickettsia spp. e Rickettsia rickettsii, causadoras da doença. O teste é qualitativo, ou seja, aponta a presença ou a ausência de cada alvo molecular na amostra biológica.
“O teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde com conhecimento específico em biologia molecular, utilizando como amostra DNA total extraído de amostras de sangue, soro ou coágulo de pacientes”, informou a Vigilância Sanitária.
Esse é o segundo produto para diagnóstico da febre maculosa registrado no Brasil. Em 2020, a Anvisa autorizou o kit familiar Viasure.
As doenças transmitidas pelas picadas dos carrapatos compreendem um grupo de infecções em humanos causadas por bactérias, vírus ou parasitas. Como a maioria das doenças transmitidas por esses aracnídeos apresenta sintomas semelhantes, o diagnóstico pode ser problemático. Assim, os ensaios de PCR em tempo real representam uma ferramenta de diagnóstico importante para a detecção do agente causador.
(*) Com portal da Anvisa.
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