chegadas e partidas

Apagão cibernético: Aeroporto de Confins registra mais de 160 voos atrasados ou cancelados

Todos os voos são da companhia aérea Azul

Do HOJE EM DIA*
portal@hojeemdia.com.br
19/07/2024 às 20:16.
Atualizado em 19/07/2024 às 20:19
 (Azul/Divulgação)

(Azul/Divulgação)

O apagão cibernético global causado nesta sexta-feira (19) pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike prejudica passageiros do Aeroporto de Confins, na Grande BH. Foram registrados atrasos e cancelamentos de 163 voos até 18h. Quem ainda está com viagem marcada deve procurar as companhias aéreas e se organizar para chegar com antecedência ao terminal.

Conforme a BH Airport, a pane global não afetou os sistemas da concessionária. Porém, algumas companhias sofreram indisponibilidade em seus sistemas em todo o país. A empresa afirma que monitora a situação a situação e os impactos aos passageiros para minimizar os efeitos. 

"A orientação aos passageiros é que se informem com a companhia aérea sobre a situação do seu voo e, caso viajem hoje ainda, se organizem para chegar com antecedência ao aeroporto", informou a BH Airport. Veja o balanço:

Até às 18h o terminal mineiro registrou:

Atrasos:
Partidas:  62 voos
Cia Aérea: Azul

Chegadas: 70 voos
Cia Aérea: Azul

Cancelamentos:
Partidas: 14 voos
Cia Aérea: Azul

Chegadas: 17 voos
Cia Aérea: Azul

O Hoje em Dia entrou em contato com a Azul e aguarda retorno. Mais cedo, a companhia aérea informou que, devido à intermitência no serviço global do sistema de gestão de reservas, alguns voos podem sofrer atrasos pontuais. “A recomendação é que os clientes que possuem voo hoje, e ainda não realizaram o check-in, cheguem ao aeroporto mais cedo e dirijam-se ao balcão de atendimento da companhia.”

CrowdStrike

A CrowdStrike é uma empresa norte-americana de segurança cibernética. Ela divulgou uma nota na qual assume a responsabilidade pelo apagão cibernético que afetou diversas empresas e serviços em diversos países.

De acordo com o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, o problema já foi “identificado, isolado e uma correção foi implantada”.

O incidente decorre de uma atualização de conteúdo para computadores com o sistema operacional Windows, da Microsoft, relacionados ao sensor Falcon. Em consequência, o computador trava e aparece a chamada “tela azul da morte”, que indica que há problemas com o computador.

“A CrowdStrike está trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows. Os hosts Mac e Linux não são afetados."

"Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada.”, informou por meio das redes sociais o CEO da CrowdStrike.

George Kurtz sugeriu a seus clientes que acessem o portal de suporte da empresa para obter as atualizações mais recentes. “Recomendamos, ainda, que as organizações garantam a comunicação com os representantes da CrowdStrike por meio de canais oficiais. Nossa equipe está totalmente mobilizada para garantir a segurança e estabilidade dos clientes CrowdStrike”, acrescentou.

* Com Agência Brasil

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