Projeto de Lei

Aprovado novo prazo para usar recursos da Covid em outras ações de saúde

Projeto recebeu 57 votos favoráveis

Agência Senado
Publicado em 17/04/2024 às 19:39.

(Agência Brasil)

Por 57 votos, o Plenário aprovou nesta quarta-feira (17) o projeto de lei que autoriza o uso de recursos destinados a combater a Covid-19 em outras ações de saúde.

O projeto de lei complementar 175/2023 estende até 31 de dezembro de 2024 o prazo para que estados e municípios transfiram saldos remanescentes dos valores repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de saúde locais para combater a doença.

O texto, que tramitou em regime de urgência, será encaminhado à sanção presidencial.

O projeto também permite que gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) mudem a destinação de outros recursos repassados pelo FNS aos fundos de saúde locais, sem seguir os objetos e os compromissos aos quais o dinheiro estava vinculado previamente. Isso valerá para repasses feitos até 31 de dezembro de 2022 em transferências regulares e automáticas. A reaplicação desse dinheiro também poderá ser feita até o fim desse ano.

Os gestores dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem informar ao Ministério da Saúde a nova destinação e a posterior execução orçamentária e financeira. Se os governos não cumprirem essa obrigação, não poderão contar com a reprogramação dos recursos repassados anteriormente e ainda não utilizados.

O texto também estabelece que o Ministério da Saúde deverá atualizar seus dados de despesas com as ações da pasta, garantindo a divulgação e a fidelidade das informações sobre as aplicações dos recursos.

A aprovação do projeto poderá favorecer a compra direta de insumos, a exemplo de repelentes, sem que os municípios precisem devolver os recursos ao governo federal e solicitar nova transferência.

De autoria da Câmara dos Deputados, o PLC 175/2023 foi relatado pelo senador Weverton (PDT-MA), que apresentou voto favorável ao substitutivo ( texto alternativo) de autoria do deputado Leo Prates (PDT-BA), aprovado na Câmara em 21 de fevereiro.

O texto foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em 9 de abril, e seguiu para a apreciação do Plenário em regime de urgência.

* Com informações da Agência Câmara de Notícias

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