Publicado nesta terça-feira (2), o decreto que pôs fim à emergência em saúde pública em Minas, devido à epidemia de dengue, nem de longe encerra o combate ao mosquito Aedes aegypti. Mesmo com a melhora do cenário epidemiológico, o Estado lidera os casos da doença no país. Até 1º de julho, eram 1,6 milhão de registros prováveis e 764 óbitos confirmados – outros 732 estão sob investigação.
“Nesse momento, o Estado inteiro tem queda constante de casos e a maior parte dos municípios não está mais com alta incidência. Mas as ações para evitar os focos do mosquito continuam”, afirmou o secretário de Saúde de Minas, Fábio Baccheretti.
Segundo ele, a previsão é a de que 2025 não seja “um ano tão difícil quanto esse”. “Mas não vamos abrir mão de sermos conservadores, porque temos o sorotipo três, que circulou pouco nas últimas décadas e já foi encontrado em Minas Gerais”, declarou.
A emergência em saúde pública havia sido instituída por meio de decreto, em 26 de janeiro, com validade de 180 dias. Devido à queda contínua das notificações de casos de dengue, zika e chikungunya nas últimas semanas, o período pôde ser antecipado. A revogação foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Segundo o secretário, caso haja um novo ano epidêmico, o Estado contará com uma estrutura de saúde mais capacitada, aliada ao uso de drones e da vacinação.
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