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Nada menos do que 145 ataques explícitos de gênero com agressões contra mulheres jornalistas foram registrados no Brasil em 2022. O dado é da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A entidade afirma que, além dos números, é necessário contextualizar que a gravidade da agressão é mais cruel e virulenta.
“Há ataques contra a reputação das mulheres jornalistas e especialmente contra as mulheres jornalistas pretas. Elas são vítimas de agressões recorrentes graves e que vão minando a saúde mental dessas profissionais”, afirma a presidente da Abraji, Katia Brembatti
Um divisor de águas a respeito da escalada da violência ocorreu nos atos terroristas de 8 de janeiro. Um outro dossiê publicado neste ano pela Abraji contabilizou, ao menos, 45 agressões contra jornalistas da data dos atentados até o dia 11 daquele mês .
“Aquele dia foi trágico. Espero que seja um dia histórico e que jamais se repita. A gente sabe que esse movimento de ampliação das agressões, que foi construído ano a ano, não desaparece do dia pra noite, mas temos esperança que isso diminua”, avalia Kátia.
O relatório completo da Associação Jornalismo Investigativo mostra um total de 557 ataques a jornalistas no Brasil, 23% a mais do que no ano anterior, o que demonstrou uma escalada “sem precedentes” de violência. Para saber mais, clique aqui.
* Com informações da Agência Brasil
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