'Negócio ilícito'

CPI do Crime Organizado: requerimento já tem 27 assinaturas no Senado

Objetivo da comissão é apurar a atuação de facções criminosas e milícias no Brasil

Agência Senado
Publicado em 06/02/2025 às 17:19.Atualizado em 06/02/2025 às 17:37.
Para que a criação da CPI avance, o requerimento precisa ser lido no Plenário (Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Para que a criação da CPI avance, o requerimento precisa ser lido no Plenário (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) apresentou nesta quinta-feira (6) requerimento para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigue a atuação de facções criminosas e milícias no Brasil. O documento tem o apoio de 27 senadores, número suficiente para a instalação do colegiado. Para que a criação da CPI avance, o requerimento precisa ser lido no Plenário.

O objetivo da CPI é apurar o aumento da influência do crime organizado, que Alessandro Vieira considera ter estrutura de “um grande negócio ilícito”, e seus efeitos na segurança pública e na economia do país. A comissão também deverá investigar o financiamento das organizações criminosas e propor medidas para aprimorar o combate a essas ilegalidades.

“As facções criminosas e as milícias expandiram sua atuação sem que houvesse uma resposta coordenada e eficiente do Estado. Não podemos continuar assistindo à escalada da violência e ao fortalecimento do crime sem reagir”, declarou.

O parlamentar chamou atenção para os elevados índices de homicídios do país e o crescente domínio territorial do crime organizado sobre comunidades. Para ele, a CPI será essencial para expor o funcionamento das redes criminosas e discutir meios de cortar o fluxo financeiro dessas organizações.

Após a conferência das assinaturas e a leitura pela Presidência em Plenário, é aberto prazo para que os líderes partidários indiquem os membros que vão compor o colegiado.

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