
A defesa de Jair Bolsonaro (PL-RJ) apresentou nesta quarta-feira (27) a justificativa sobre a hospedagem do ex-presidente na embaixada da Hungria, em fevereiro deste ano. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, havia estabelecido um prazo de 48 horas para que Bolsonaro prestasse esclarecimentos sobre a visita - que terminaria nesta quarta.
As informações são da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo. O esclarecimento foi dado após ordem de Moraes, que cobrou explicações do ex-presidente, depois do jornal The New York Times revelar o caso. A defesa tinha até esta quarta-feira, 27, para apresentar os argumentos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro já esteve reunido oficialmente pelo menos três vezes com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, a quem considerou como “praticamente um irmão”. O político húngaro foi um dos dez chefes de Estado e de governo que participaram da posse de Bolsonaro, em janeiro de 2019