Defesa de Gusttavo Lima diz ordem de prisão é 'injusta e sem fundamentos legais'
Comunicado não informa onde está o cantor, investigado por suposta participação em esquema de lavagem de dinheiro
A defesa de Gusttavo Lima informou que a decição judicial, com mandado de prisão preventiva contra o cantor, é "injusta e sem fundamentos legais". O artista é um dos investigados da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionado à exploração de apostas online. Ele é acusado de ter ajudado duas pessoas investigadas a fugirem do país.
Por meio de nota, a assessoria jurídica do cantor disse que ele é inocente. "Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais".
Ainda conforme o comunicado, "não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana". A nota, no entanto, não informa onde Gusttavo Lima está.
A decisão judicial também obriga que o cantor tenha o passaporte e o porte de arma suspensos. A Operação Integration já havia levado à prisão da influenciadora Deolane Bezerra. Conforme o inquérito da polícia, a organização criminosa usava várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio e seguros para lavagem de dinheiro.
As investigações apontam que o dinheiro era "lavado" por meio de depósitos fracionados em espécie, transações bancárias entre os investigados com o imediato saque do montante, compra de veículos de luxo, aeronaves, embarcações, joias, relógio de luxo, além da aquisição de centenas de imóveis.
Decisão contra Gusttavo Lima
Na decisão, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª vara criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, disse os jogos de azar, exercem “impacto devastador sobre as famílias e indícios que apontam para a prática de delitos pelos investigados, assim como as pessoas jurídicas envolvidas na suposta organização criminosa”.
A juíza também escreveu na decisão que Gusttavo Lima deu "guarida a foragidos", demonstrando uma alarmante falta de consideração pela Justiça. A magistrada cita a proximidade do cantor com outros suspeitos.
*Com informações da Agência Brasil