Após um ano e quatro meses de restauração do espaço que estava degradado pela ação do tempo e atos de vandalismo, a Estação Ferroviária de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi reaberta ao público nesta nesta terça-feira (1º). Foi investido cerca de R$ 1,2 milhão na obra, sendo R$ 942 mil da mineradora AngloGold Ashanti e o restante da prefeitura da cidade, a quem caberá a gestão do espaço.
A reabertura marca a transformação da estação em equipamento cultural de Caeté. No mezanino, a estação abrigará um arquivo público, com documentos centenários do município, e há planos para que a Secretaria Municipal Cultura, Turismo e Patrimônio se instale no local, que pode ainda virar palco para saraus, shows e apresentações, sejam realizadas futuramente no espaço.
Inaugurada também ontem a Escola de Música Maestro Miguel Teodoro Fonseca, que leva o título em homenagem ao maior compositor caetanense do período Barroco, que tem peças apresentadas ao redor do mundo até hoje. Inicialmente, a escola atenderá 120 alunos divididos em três turnos.
“Esta é uma entrega importante para o município. Trata-se de um prédio de 1909 com enorme valor histórico e cultural. Com a revitalização, estamos entregando um equipamento com potencial artístico e de promoção da cultura e turismo locais”, afirma o presidente da Fundação Casa de Cultura de Caeté, Darlan Corradi.
Lei de Incentivo à Cultura
A obra de restauração da estação ferroviária é fruto do primeiro projeto aprovado pela Prefeitura de Caeté na Lei de Incentivo à Cultura. A AngloGold Ashanti viabilizou o recurso para execução das obras. “Esperamos que essa restauração possa render bons frutos para todos os caeteenses, valorizando a cultura da cidade e resgatando as memórias de infância de gerações”, destacou a gerente de Relacionamento com Comunidades e Desenvolvimento Social da empresa, Carla Lemos.
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