A Meta, empresa que administra o Facebook e o Instagram, está removendo postagens de usuários considerados antidemocráticos, que contestam o resultado das eleições para presidente da República e que pedem intervenção militar no Brasil após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo a empresa fundada por Mark Zuckerberg, as remoções não fazem de uma nova política de uso das plataformas, mas sim de interpretações das políticas já existentes.

Em nota divulgada nessa quinta-feira (3), a Meta informou que tem acompanhado "com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos nas plataformas".

Além das redes sociais, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) estão protestando nas rodovias e bloqueando a passagem da população. Na última quarta-feira (2), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse que o resultado das urnas é incontestável e que os "atos antidemocráticos" contra as eleições serão apurados. "Aqueles que estão praticando atos antidemocráticos serão tratados como criminosos", disse.

Em Belo Horizonte, manifestantes ocupam, há cinco dias, a rua em frente ao Comando da 4ª Região Militar do Exército, na avenida Raja Gabaglia, no Gutierrez, região Oeste de BH. O grupo não aceita a derrota de Bolsonaro nas eleições e pede intervenção federal.

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