Estão circulando nas redes sociais informações falsas de que um tribunal internacional teria determinado a libertação dos presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e de que uma idosa que rezava por esses detidos teria sido presa ou morta.
O Supremo Tribunal Federal (STF) explica que a Corte Internacional de Justiça, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), e o Tribunal Penal Internacional, a Corte de Haia, não analisaram nenhum caso relacionado aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, que terminaram com a depredação dos edifícios da Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).
O próprio relator do caso que envolve esse acontecimento, ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi quem determinou a prisão dos envolvidos e, mais tarde, a soltura dos acusados que não representavam mais risco à sociedade ou às investigações. Eles responderão pelos crimes em liberdade provisória.
Em relação ao caso da idosa de 90 anos, que vem sendo compartilhado nas redes sociais, não houve nenhuma determinação de prisão por parte do ministro Alexandre de Moraes, informa a Suprema Corte, e o nome da mulher – Ilda Santos – não consta da lista de presos.
O STF alerta para a importância de não repassar informações publicadas em locais não confiáveis e com dados alarmistas ou teorias conspiratórias.
Para conscientizar a sociedade sobre a importância do papel de cada um para evitar a propagação de fake news sobre a Corte e seus ministros, o STF lançou a série #VerdadesdoSTF, na qual informações falsas ou deturpadas são objeto de correção.
(*) Com portal do STF.
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