Ricardo Cappelli

'Gravíssimo e inaceitável', diz ministro da Justiça sobre plano para matar Moraes

Ministro da Justiça quer punição para os envolvidos

Agência Brasil
04/01/2024 às 18:56.
Atualizado em 04/01/2024 às 19:01
Ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli falou nesta quinta-feira (4), em Brasília, sobre o suposto plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, o caso é gravíssimo e inaceitável. As investigações devem ir até “as últimas consequências” para punir os responsáveis.

Moraes revelou, em entrevista ao jornal O Globo, que as investigações sobre os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 descobriram a preparação de planos para prisão e assassinato do magistrado, inclusive com participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Ainda segundo o ministro do STF, existiam três planos para prendê-lo e matá-lo, um deles previa enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Gravidade
Em conversa com jornalistas nessa quinta-feira (4), Cappelli afirmou que a existência desse suposto plano revela a gravidade do que estava em curso no Brasil. “Gravíssimo e inaceitável cogitarem atentar contra a vida de um ministro da Suprema Corte do Brasil”, afirmou.

O ministro interino da Justiça acrescentou que essa informação será apurada e levada às últimas consequências para descobrir os autores do suposto plano de prisão e assassinato do ministro do STF.

“O plano contra o ministro Alexandre de Moraes indigna todos os democratas. Iremos às últimas consequências para identificar e punir todos os responsáveis. [Eles] acertarão suas contas com a Justiça e com a história”, afirmou Cappelli em uma rede social.

No dia 8 de janeiro de 2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, inconformados com o resultado da eleição presidencial de 2022, invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, pedindo um golpe militar no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes era um dos principais alvos das manifestações golpistas iniciadas após o segundo turno da eleição de outubro de 2022.

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