Ministério da Saúde conversa com PBH para ‘compreender’ suspensão de cirurgias ortopédicas seletivas
Órgão ainda afirmou que não realiza 'repasses financeiros diretamente aos hospitais ou outros prestadores de serviço'
O Ministério da Saúde comunicou nesta quinta-feira (23) que está em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para “compreender” a situação de suspensão de agendamentos de cirurgias devido à superlotação das unidades de saúde.
O órgão ainda frisou que não “realiza repasses financeiros diretamente aos hospitais ou outros prestadores de serviço”. Essa responsabilidade, segundo a pasta, cabe aos gestores locais, sejam estaduais ou municipais.
Nessa quarta (22), a PBH suspendeu as cirurgias ortopédicas eletivas em todos os hospitais municipais da rede do Sistema Único de Saúde (SUS-BH) até 5 de fevereiro. A decisão se deve à demanda elevada dos procedimentos de urgência na cidade.
Conforme a prefeitura, a maioria dos pacientes da urgência é formada por envolvidos em acidentes de trânsito e quedas. "Portanto, em duas semanas, as cirurgias eletivas serão retomadas", informou a administração municipal.
REPASSES PARA MG
Sobre repasses financeiros federais para o estado de Minas Gerais, o Ministério da Saúde afirmou que estão em dia. O órgão envia mensalmente os montantes do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para o Fundo Estadual de Saúde (FES) do estado.
Segundo a pasta, em 2024, foi transferido ao estado um total de R$ 496,5 milhões, e, em 2025, até o momento, R$ 16,9 milhões. Adicionalmente, no âmbito da Rede de Atenção às Urgências, são repassados ao estado de Minas Gerais mais de R$ 509 milhões anuais.
“Esses recursos destinam-se ao cofinanciamento de ações e serviços públicos de saúde, como Atenção de Média e Alta Complexidade, SAMU, Incremento Temporário e o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, entre outros”, informou o Ministério.
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