Polêmica

Nikolas Ferreira cobra ações contra o ministro Alexandre de Moraes

Parlamentar mineiro cobrou que o ministro do STF seja impedido de julgar ações no STF contra pessoas de direita

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
14/08/2024 às 08:59.
Atualizado em 14/08/2024 às 09:34
 (Bruno Spada / Câmara dos Deputados / Divulgação)

(Bruno Spada / Câmara dos Deputados / Divulgação)

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) cobrou ações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em decorrência do suposto uso da Justiça Eleitoral contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. As declarações do parlamentar mineiro foram feitas na tribuna da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13). 

“O STF precisa tomar decisões contra o ministro Alexandre de Moraes, e serem homens corajosos, retos de caráter, porque é isso que o Brasil precisa. Alexandre de Moraes, seu covarde, pede para sair dessa cadeira”, disparou Nikolas.

O deputado mineiro criticava o suposto uso da Justiça Eleitoral contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Moraes teria usado "formas não oficiais" para determinar a produção de informações para investigar aliados de Bolsonaro durante as eleições de 2022, período em que o ministro foi presidente do TSE.

O parlamentar cobrou que o ministro do STF seja impedido de julgar ações no STF contra pessoas de direita, incluindo os presos por participação nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.

“O ministro Alexandre de Moraes, a partir de hoje, mais do que nunca, precisa se tornar suspeito em qualquer processo que envolva pessoas de direita, bolsonaristas, do dia 8 de janeiro em relação a anistia. Afinal de contas, já se demonstrou que ele fazia os relatórios”, defendeu Nikolas. 

Gabinete de Moraes diz que requisições ao TSE foram regulares

O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (13) que foram oficiais e regulares todos os procedimentos realizados para requisitar informações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no âmbito dos inquéritos que investigam a disseminação de fake news e a atuação de milícias digitais durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

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