Violência

Pai de atirador em Novo Hamburgo denunciou maus tratos do filho momentos antes de morrer

Atirador foi encontrado morto após matar pai, irmão, PM e ferir mais nove pessoas

Do HOJE EM DIA*
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23/10/2024 às 12:00.
Atualizado em 23/10/2024 às 12:15
Polícia cercou atirador em Novo Hamburgo (RS) (Reprodução/TV Globo)

Polícia cercou atirador em Novo Hamburgo (RS) (Reprodução/TV Globo)

O pai do atirador morto na manhã desta quarta-feira (23) em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, denunciou que ele e a esposa estariam sofrendo maus-tratos pelo filho ao ligar para a polícia pouco antes de morrer. A informação foi revelada durante entrevista coletiva da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. 

Ao todo, dez pessoas ficaram feridas em meio ao tiroteio, incluindo policiais militares, um guarda municipal e civis. Nas primeiras horas da manhã, a Brigada Militar do Rio Grande do Sul entrou na casa onde o atirador estava e encontrou o homem morto.

“Segundo informações preliminares, um desentendimento familiar teria desencadeado a ocorrência”, informou a brigada militar em seu perfil na rede social X. Pelo Instagram, a corporação confirmou a morte do soldado Everton Kirsch, do 3º Batalhão da Polícia Militar, durante o cerco ao local.

“O militar restou ferido fatalmente durante o cumprimento do dever, arriscando a própria vida pela segurança e proteção do povo gaúcho”.

Entenda

Os militares foram acionados pelo pai do suspeito, que denunciou que estava sendo mantido em cárcere privado. Uma guarnição foi despachada para o endereço e, pouco tempo depois, o atirador iniciou os disparos – contra a própria família e contra os policiais que atendiam a ocorrência.

Outras viaturas foram deslocadas para o local. O atirador permaneceu todo o tempo dentro da residência.

No início da manhã, depois de a brigada militar verificar que o homem estava caído no interior da casa, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez uma varredura no local e autorizou o acesso de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à residência. Neste momento, a morte do atirador foi constatada.

A brigada militar ainda não confirma a origem do disparo que matou o atirador e aguarda o trabalho de perícia.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul assumiu o caso e deve investigar, inclusive, a origem do armamento utilizado pelo homem e se ele tinha posse (permissão para adquirir arma de fogo) ou porte (autorização para andar ou utilizar arma de fogo).

*Com informações da Agência Brasil 

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