Embaixada atua no caso

Polícia francesa faz perícia em mala de fotógrafo de BH desaparecido em Paris

Último contato feito por Flávio de Castro Sousa com amigos foi em 26 de novembro

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 04/12/2024 às 12:49.Atualizado em 04/12/2024 às 14:12.
 (Instagram/Reprodução)
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As autoridades brasileiras, em conjunto com a polícia francesa, tentam localizar o fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, que está desaparecido há uma semana em Paris. Na terça-feira (3), foi realizada uma perícia nas malas do brasileiro, mas segundo amigos dele, não foram encontrados indícios que pudessem ajudar a elucidar o paradeiro do fotógrafo. 

A previsão é que a bagagem seja despachada nesta quarta-feira (4) para o Brasil, onde poderá ser realizada uma nova perícia. Entre os itens estão um notebook e o celular, encontrado em frente a um restaurante.

Sousa foi socorrido por bombeiros ao cair no rio Sena e alertou um amigo francês que iria procurar a empresa responsável pela locação do seu apartamento em Paris para estender a permanência na cidade, mas o brasileiro não foi mais visto.

O fotógrafo é considerado desaparecido desde 26 de novembro. O brasileiro foi visto pela última vez em um apartamento de aluguel por temporada na rue des Reculettes, em Paris, na França. A polícia francesa fez buscas por ele em necrotérios e hospitais.

Morador de Belo Horizonte, o fotógrafo chegou à capital francesa no início do mês passado e tinha uma passagem de volta ao Brasil para a mesma data em que sumiu. Ele vai com frequência ao país a trabalho.

Apesar de o check-in para o voo de retorno ter sido realizado, ele não embarcou. Um amigo próximo de Flávio recebeu uma mensagem de um conhecido francês dizendo que o mineiro se acidentou e recebeu atendimento no Hôpital Européen Georges-Pompidou no mesmo dia.

Após ser liberado, ainda segundo o homem, ele tentou estender a estadia no apartamento alugado por temporada, se dirigiu até lá e, depois, não deu mais notícias. Os pertences de Flávio, incluindo o passaporte, foram retirados do imóvel pelo francês.

Depois disso, a mãe de Flávio começou a ligar insistentemente para o celular dele e, na madrugada do dia 28, um funcionário de um restaurante atendeu. Ele não falava português e passou a ligação para um colega brasileiro, que explicou que encontraram o aparelho em um vaso de plantas no início da manhã do dia 27, na porta do estabelecimento.

Conforme a família, a embaixada brasileira foi acionada, solicitando que a Interpol emitisse um alerta para localizar o fotógrafo.

Amigos e familiares dizem, também, que Flávio não tinha o costume de passar tantos dias sem dar notícias. A esperança de todos é que ele seja encontrado vivo.

O mineiro é formado em artes plásticas pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e sócio da empresa Toujours Fotografia junto a Lucien Esteban.

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