Monkeypox

Sobe para cinco número de mortes por varíola dos macacos no Brasil

Da Redação*
Publicado em 11/10/2022 às 15:39.

(Banco de imagens/Freepik)

Subiu para cinco o número de mortes em decorrência da varíola dos macacos, ou monkeypox, no Brasil. Nessa segunda-feira (10),  Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) confirmou a terceira vítima da monkeypox no Rio de Janeiro. Essa é a quinta morte pela doença no Brasil.

A vítima era um homem de 31 anos, morador de São João de Meriti, que estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião desde 16 de setembro.

Segundo a pasta, a morte tem relação com histórico de comorbidades e baixa imunidade do paciente, que agravaram o quadro da doença, transmitida pelo vírus monkeypox.

No domingo (9), Minas também havia anunciado a segunda morte no Estado. O paciente era um homem de 21 anos, que tinha comorbidades e morava em Pouso Alegre, no Sul do Estado.

De acordo com Ministério da Saúde, o Brasil tem 8.461 casos confirmados de varíola dos macacos, além de 4.736 casos suspeitos.

Monkeypox no Rio

Desde que a doença chegou ao estado, a secretaria já confirmou 1.150 casos e, até ontem, 122 foram considerados prováveis (10). Há ainda 338 casos suspeitos em investigação e 2.270 em que a suspeita foi descartada.

A transmissão do vírus da varíola dos macacos de pessoa para pessoa ocorre por meio de feridas, fluidos corporais e gotículas do doente. Isso pode se dar mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele, inclusive sexual.

O tempo de incubação do vírus varia de cinco a 21 dias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Também podem ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.

A Secretaria de Estado de Saúde informa que são considerados casos suspeitos de varíola dos macacos aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas ou erupções cutâneas agudas sugestivas para a doença em qualquer parte do corpo. Os pacientes que têm o vírus também podem apresentar edema nos órgãos genitais, que pode estar associado a outros sinais e sintomas. 

Os casos passam a ser considerados prováveis quando a pessoa se enquadra em um ou mais destes critérios: exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais; contato com material contaminado, como roupas de cama e banho, utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado da doença; e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

*Com Agência Brasil

  

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