Um dos candidatos à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros na quarta-feira (9) em Quito, capital do país. Conforme a Procuradoria Geral do Equador anunciou a prisão de seis pessoas suspeitas do assassinato.
O candidato fazia um comício político em uma escola na capital equatoriana, quando foi atingido pelos disparos. Ele é atingido quendo entrava dentro do carro. O local estava lotado por apoiadores.
Conforme agências internacionais, Villavivencio foi atingido por três tiros. O médico Carlos Figueroa, amigo dele, estava no momento do atentado e disse à imprensa que ouviu pelo menos 30 tiros.
Cerca de 9 pessoas ficaram feridas, inclusive uma candidata a deputada e dois policiais, de acordo com o Ministério Público. Dos feridos, sete estão internados no mesmo hospital onde Fernando Villavicencio foi inicialmente socorrido.
De acordo com uma pesquisa publicada pelo jornal “El Universo”, Fernando Villavicencio aparecia como 5º colocado na corrida pelo Palácio de Carondelet, sede do governo.
Prisão
Seis pessoas suspeitas de envolvimento na morte do candidato à presidência foram presos nos distritos Conocoto e San Bartolo, em Quito, no Equador.
Além disso, foram apreendidas uma mala, armas e granadas em um carro abandonado. Um dos suspeitos pelos disparos morreu depois de uma troca de tiros com a polícia, de acordo com o Ministério Público do Equador.
Resposta
O atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, afirmou, por meio das redes sociais, que o gabinete de segurança irá se reunir para dar uma resposta ao crime. “O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles”, escreveu.
O governo equatoriano anunciou estado de exceção e manteve as eleições.