Ação foi rápida

VÍDEO: veja implosão da ponte que desabou entre Tocantins e Maranhão

Estrutura colapsou dia 22 de dezembro de 2024 e deixou 14 mortos; três pessoas ainda estão desaparecidas

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 02/02/2025 às 17:33.

Moradores de 50 casas em Aquiarnópolis (TO) e 150 em Estreito (MA) foram retirados de casa neste domingo (2) para implosão da  ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis e Estreito (MA). A estrutura que ligava os estados do Tocantins e do Maranhão desde os anos de 1960 desabou no dia 22 de dezembro de 2024, deixou 14 mortos e três pessoas ainda estão desaparecidas.

A ação foi rápida e durou cerca de 15 segundos para derrubar as estruturas das duas margens no Rio Tocantins. As plataformas que restaram em pé da ponte foram implodidas na tarde deste domingo. Após dias de preparação tanto da estrutura como da população, o procedimento ocorreu às 14h.

Com diversos problemas estruturais, ela desabou no dia 22 de dezembro do ano passado - além das mortes, deixou um ferido e vários desaparecidos. Dez veículos entre carros, motos, caminhonetes e carretas, estavam na estrutura quando ocorreu o desabamento.

Durante a semana, moradores tanto a margem tocantinense como a maranhense foram informados da necessidade de evacuação das casas próximas à ponte. Em Aguiarnópolis, 50 imóveis foram desocupados a partir das 13h. Em Estreito (MA), moradores de 150 casas tiveram que sair temporariamente, até a finalização da implosão da ponte. Prefeitura e Defesa Civil fizeram as orientações e deram apoio na ação.

A etapa de implosão da ponte está dentro do cronograma para a construção da nova estrutura. O Consórcio Penedo – Neópolis, constituído pela Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada é responsável pela obra e tem o prazo para entrega de um ano.

O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias, conhecido como Manezinho da Implosão, foi o responsável pelo processo. Ele já participou de mais de 200 implosões, algumas das principais atuações foram em obras históricas brasileiras como o Presídio Carandiru, Edifício Berrini e o Estádio Fonte Nova.

Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) monitoraram o procedimento que utiliza a técnica de calor intenso e explosivos. O material foi colocado de forma estratégica para causar 'fraturas' no concreto e provocar o desmonte da estrutura da ponte.

O concreto que caiu às margens do Rio Tocantins será retirado por máquinas. Para facilitar o acesso, o solo abaixo da ponte passou por terraplanagem.

Relembre o desabamento

Pouco antes das 15h do dia 22 de dezembro de 2024, o vão central da ponte JK cedeu. Pessoas que estavam nas proximidades conseguiram fazer vídeos do acidente que deixou famílias em luto nos dias que sucederam o colapso.

As condições da estrutura já era motivo de reclamação de autoridades e moradores tanto de Aguiarnópolis como de Estreito. O vereador Elias Júnior (Republicanos), do lado tocantinense, estava fazendo um vídeo para denunciar a situação da ponte no momento em que ela cedeu.

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