O governador de Nova York, Andrew Cuomo, assinou a lei que regulamenta o uso da maconha medicinal no Estado, afirmou seu gabinete nesta segunda (7). Nova York se torna, assim, o 23º Estado norte-americano a autorizar o uso da erva em tratamentos de saúde.
Segundo Cuomo, a lei aprovada, que proíbe o fumo da droga, entre outras restrições, é a "mais inteligente" adotada nos EUA. O acesso à maconha será limitada a pacientes com doenças graves ou em estado terminal, só pode ser administrada em forma de vapor, óleo ou como ingrediente em alimentos, e o governador tem a prerrogativa de interromper o programa a qualquer momento.
"Esta nova lei dá uma passo importante no sentido de propiciar alívio a pacientes vivendo com dores e doenças extremas", disse Cuomo. Apenas pacientes com dez doenças específicas --entre elas, câncer, Aids, epilepsia e graves síndromes degenerativas-- poderão receber prescrição médica para a compra.
Será necessário comprovar que o usuário mora em Nova York (o que impedirá que turistas tentem adquirir a maconha), e receitas de outros Estados não serão aceitas.
A ideia é evitar o que ocorre na Califórnia, onde prescrições são emitidas com facilidade por médicos para tratamento de herpes, insônia e até para acabar com o vício de tabaco.
A quantidade permitida para o porte será, a princípio, definida pelo médico que fizer a recomendação, mas a receita só terá validade de um mês. O uso não poderá ser feito em lugares públicos.