(PANAYIOTIS TZAMAROS/AFP)
BRASÍLIA – Às vésperas da votação de um novo plano de austeridade, considerado mais rigoroso que os anteriores, a Grécia vive um período de paralisações que deve afetar os serviços de transportes, saúde e de parte do comércio. Várias categorias anunciaram que farão greves de 48 horas a partir desta terça-feira (6). Alguns setores iniciaram o movimento na segunda (5).
Os trabalhadores protestam contra as medidas de austeridade defendidas pelo primeiro-ministro da Grécia, Andonis Samaras. O plano será discutido e votado na quarta-feira (7) pelo Parlamento. As medidas fazem parte das exigências da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca dos empréstimos de financiamento.
Anunciaram que vão aderir às paralisações os motoristas de transportes de mercadorias e passageiros, além dos controladores de tráfego aéreo, que prometem suspender as atividades por três horas. A paralisação dos controladores deve levar ao cancelamento e adiamentos de voos. O setor industrial também anunciou adesão ao movimento.
Nos hospitais e centros de saúde, apenas os serviços de urgências funcionarão. Os advogados prometem fazer greve até sexta-feira (9).