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Moradores ilustres da Lagoa da Pampulha - junto com as capivaras -, os jacarés que habitam um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte, enfim, estão sendo contatos. E engana-se quem pensa que são poucos. Ao longo dos 18 quilômetros da lagoa, 16 répteis já foram identificados. E esse número pode ser ainda maior.
Desde fevereiro, a prefeitura realizada o censo dos jacarés. O estudo, que mostrará a quantidade de jacarés, quantos anos tem cada um, a qual espécie pertence, os locais de reprodução e se há interação dos répteis com outros animais da lagoa e com o meio ambiente, está previsto para ser concluído no mês que vem.
O censo ainda trará resposta para uma pergunta feita há anos pelos belo-horizontinos: é seguro praticar esportes náuticos na Lagoa da Pampulha em meio aos répteis? Por enquanto, o que se tem notícia é que o jacaré de papo amarelo é uma das espécies na Pampulha. Eles têm aproximadamente dois metros, se alimenta de peixes, pequenas aves e tartarugas, e não oferece risco para a população.
Além disso, o mapeamento já mostrou, também, que na Pampulha há jacarés adultos e filhotes, e que a maioria mora em uma área do Parque Ecológico que não é aberta para visitantes. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, somente depois da conclusão do censo é que a prefeitura terá elementos suficientes para saber se será necessário retirar os jacarés da Pampulha.