Minas Gerais registrou 12.321 casos prováveis de dengue em janeiro deste ano. São 10.279 casos a mais da doença em relação ao mesmo mês de 2018, quando foram registrados 2.042 casos. O número só é superado pelos registros de 2016, quando ocorreram 57.617 no primeiro mês do ano.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (4), pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, que esclarece que um registro maior de casos é esperado para este período de meses quentes e chuvosos, situação propícia à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor também da chikungunya e zika. Por isso, o Estado registra situação de alerta para esse aumento no número de casos das doenças transmitidas.
Quanto às mortes por causa da dengue, foram resgistrada duas em janeiro. Já em todo ano de 2018, foram confirmados oito óbitos por dengue de pessoas residentes nos municípios de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba; há ainda 18 óbitos em investigação referentes ao ano passado.
Chikungunya e zika
Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais registrou 214 casos prováveis da doença. Há dois óbitos em investigação, mas que foram notificados em 2018. Em 2019, até o momento, não houve registro de mortes suspeitas da doença.
Já em relação à zika, foram registrados 49 casos prováveis da doença em 2019.
Ações de controle
A SES-MG informou ainda que as ações de controle são permanentes e ocorrem durante todo o ano. Um exemplo, segundo a SES-MG, é a reunião técnica com as regionais de saúde para revisão das atividades do Programa Estadual de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes, realizada em setembro de 2018. Há também o monitoramento dos indicadores municipais e a elaboração dos Planos de Contingência Estadual e Municipais para prevenção e controle das doenças transmitidas pelo Aedes.
* Com Agência Minas