Polícia Civil apreende celular na casa de suspeito de abuso sexual de alunos do Colégio Magnum

Rosiane Cunha
Publicado em 10/10/2019 às 17:14.Atualizado em 05/09/2021 às 22:10.
 (José Vitor Camilo /)
(José Vitor Camilo /)

A Polícia Civil apreendeu um aparelho celular durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na manhã desta quinta (10) na casa do suspeito de abuso sexual de crianças do Colégio Magnum, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Mais quatro pessoas também prestaram depoimentos ao longo desta quinta.

As investigações começaram na última sexta-feira (4) após a denúncia da primeira mãe. Ela procurou a polícia e contou “que seu filho, de 3 anos, ficava tentando beijar sua boca, atitude não comum entre mãe e filho”. Ela disse também que, ao questionar o comportamento, ele respondeu que teria aprendido isso com o suspeito. Ainda de acordo com a mãe, o aluno "foi forçado a tocar no pênis do autor e que o autor tocou no pênis da vítima”. De acordo com a Polícia Militar, a mãe voltou a questionar a criança, que, por sua vez, fez gestos indicando que teria feito sexo oral com o rapaz. 

O segundo caso teria sido semelhante, com a criança relatando situações parecidas com as denunciadas anteriormente e veio à tona durante reunião realizada com pais de alunos e escola. Na ocasião, o pai relatou que o filho também apresentou indícios de ter sido abusado pelo auxiliar de educação física. 

Até o momento cinco famílias registraram boletins de ocorrência. 

A Polícia Civil informou que o caso está sob sigilo e que os detalhes das investigações serão repassados somente no final do inquérito, que ainda não tem prazo para ser concluído. Porém, confirmou que 37 pessoas já foram ouvidas, dentre elas, familiares, crianças e representantes da escola.

O suspeito, de 22 anos, será ouvido após o depoimento das testemunhas. A defesa dele diz que o rapaz é inocente das acusações.

Em nota, o Magnum informou que desde o conhecimento do caso, a escola tem tomando todas as providências necessárias para auxiliar na apuração. “Continuaremos com a nossa conduta responsável, sem expor nomes, dando assistência jurídica e psicológica para todos colaboradores e familiares envolvidos. Neste momento, o inquérito tramita sob sigilo, e a escola respeita essa orientação”, diz o comunicado.

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