Polícia Civil investiga morte de modelo de 17 anos; umas das suspeitas é intoxicação

Da Redação
19/12/2019 às 14:36.
Atualizado em 05/09/2021 às 23:05
 (Arquivo pessoal)

(Arquivo pessoal)

A morte da modelo Alice Gabrielle Brito Pinheiro, de 17 anos, ainda é um mistério. Ela passou mal em frente ao portão de casa, no bairro Conjunto Paulo VI, na região Nordeste de BH, na última segunda-feira (16). Nessa quarta-feira (18), a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. Uma das suspeitas é que ela tenha sido intoxicada. A informação consta no boletim de ocorrência. O relato foi dado por uma vizinha da jovem à Polícia Militar (PM). 

A mãe da modelo, Michelle Brito, cobra explicações. Para ela, desde que a filha conheceu o namorado, aos 15 anos, o comportamento mudou completamente. "Ela era alegre, boa aluna. Éramos muito amigas. Mas, depois que conheceu ele, na semana seguinte, desapareceu. De lá pra cá, não tive sossego. Cheguei a ir na casa dos pais dele de camburão da polícia à procura dela. Ela sempre sumia com ele. Tenho certeza que se drogava e que ele batia nela. Via algumas marcas, mas ela sempre desconversava. Ela era luz e nesses três anos se apagou", contou a mãe, que não soube dizer se Gabrielle chegou a procurar a polícia para denunciar as supostas agressões.

Na PM, não há queixas. Já a Polícia Civil não dá detalhes para que a investigação não seja prejudicada. Segundo o boletim da Polícia Militar, por volta das 14h30, uma viatura que fazia patrulhamento na região foi abordada por uma pessoa, informando sobre um cadáver na rua. 

Chegando ao local, os policiais encontraram a jovem já sem vida. Uma moradora teria apresentado um relatório do Samu indicando "suspeita de intoxicação", conforme o BO. O serviço que presta o socorro, porém, diz que não repassa detalhes sobre atendimentos feitos pelos médicos.

Ainda conforme o documento, uma vizinha de Gabrielle contou que estava com ela na rua, quando a jovem começou a se sentir mal. A mulher a teria chamado para entrar, mas a modelo preferiu ir para casa. Durante o trajeto até o portão, teria tido uma convulsão. Nesse monento, mais duas pessoas se aproximaram. Enquanto uma ligava para o Samu, outra iniciou uma massagem cardíaca, mas sem sucesso. 

Gabrielle deixou uma filha de 1 ano. A guarda está com a avó materna, desde maio. "A última vez que Gabrielle viu a filha foi no aniversário da menina, no dia 24 de novembro. É muito difícil isso, estou desesperada", desabafou a mãe.

A reportagem tenta localizar o namorado de Alice Gabrielle para comentar as acusações da mãe da jovem, mas não o encontrou. 

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