Inflação reflete na oferta e na procura: Safra alimentícia tende a subir

Jornal O Norte
20/01/2011 às 10:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 17:20

Janaína Gonçalves


Repórter





Produtos na Ceanorte - Central de abastecimento de Montes Claros, convive hoje com O reflexo da inflação de 2010, que ficou acima do índice analisado em 2009. O IPCA encerrou o ano de 2010 com uma alta acumulada de 5,91% - o maior número dos últimos oito anos. Os dados foram divulgados pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em relação aos dois anos anteriores houve um aumento de 4,31%.




O IPCA, encerrou o ano de 2010 com uma alta acumulada de 5,91%

O aquecimento da economia brasileira, com desemprego em queda e renda em alta, além da valorização de algumas commodities agrícolas no mercado internacional, é apontado como as principais razões da retomada da inflação em 2010. Os economistas ouvidos pelo Banco Central preveem um IPCA de 5,31%.





Os impactos já começam a serem sentidos na Ceanorte, onde as cotações da maioria dos produtos estão em alta ou permanecem estáveis, mas com os preços bem elevados.





Conforme o gerente de tabulação da Ceanorte, Elizeno Malheiros, com a chegada da safra a tendência é subir os preços, pois diminui a oferta e aumenta a procura, o que reflete nos preços dos alimentos.








REAJUSTE





Dentre os aumentos, as verduras que sofreram mais reflexos foram a abóbora, que saltou de R$20 para R$30, a batata inglesa de R$35 para R$40, o chuchu de R$10 PARA R$20, o maxixe de R$15 subiu para R$25 e o pimentão de R$10 para R$15, a vagem de R$15 saltou para 20.





Não somente as verduras estão com preços elevados, como as frutas também entraram na lista: maracujá de R$15 para R$18, abacaxi continua R$25 a dúzia, e a laranja R$15 saco de 22k.





Permanecem com preço estável a mandioca, quiabo e a moranga, de R$ 12,00 o saco. Já o limão foi o único hortifruti que teve queda de R$12 poderá ser encontrado por R$10 a caixa.





- Com tantos reflexos multiplicadores a cada cotação, as donas de casa e comerciantes têm uma tarefa árdua de aproveitar as promoções e substituir os alimentos mais caros pelos mais baratos, avaliou o gerente de tabulação.


 

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