Investigação sobre libertação de cães vai para Sorocaba

José Maria Tomazela
24/10/2013 às 20:06.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:37

As investigações sobre o ataque ao Instituto Royal, em São Roque, no interior paulista, invadido por ativistas de defesa dos animais, foram transferidas nesta quinta-feira, 24, para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Os inquéritos haviam sido abertos pela Delegacia de São Roque. O delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, informou que a delegacia de Sorocaba está mais estruturada para dar conta das investigações, que envolvem mais de cem pessoas.

A polícia quer separar as investigações dos crimes praticados pelos ativistas, que invadiram o instituto para retirar 178 cães da raça beagle usados em pesquisas sobre medicamentos, da atuação de vândalos que usaram estratégias do grupo Black Bloc e depredaram as instalações. Os mascarados também serão responsabilizados pelos ataques a uma viatura da Polícia Militar e dois veículos de reportagem, depredados e incendiados durante manifestação contra o instituto.

A polícia de Sorocaba vai pedir ajuda ao Departamento de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo para identificar os vândalos. "Esse grupo que se denomina Black Bloc atua em diversas cidades do Brasil, não só em São Paulo. Eles são organizados, têm uma finalidade e, ao que parece, uma hierarquia. Seu objetivo é praticar danos, semear a insegurança e desvirtuar o objetivo principal das manifestações", disse o delegado seccional.
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