Das 29 casas noturnas de Itapetininga, cidade localizada a 164 km de São Paulo, 21 estavam irregulares e foram fechadas pela fiscalização da prefeitura, realizada entre a semana passada e a tarde desta terça-feira. Em todos os casos, os estabelecimentos tinham clientes, que foram convidados a se retirar para que fosse feita a interdição. De acordo com a prefeitura, o público aprovou a ação dos fiscais e acatou a ordem de sair. Acompanharam a operação policiais civis e militares e guardas municipais.
A maioria dos estabelecimentos não tinha alvará para funcionar, nem o auto de vistoria emitido pelo Corpo de Bombeiros. O prefeito Luis Di Fiori (PSDB) justificou o rigor alegando que a prefeitura tem a obrigação de fiscalizar os locais para saber se oferecem segurança dos frequentadores. Segundo ele, algumas casas noturnas não recebiam a visita de fiscais havia cinco anos. Os donos dos estabelecimentos terão de regularizar a situação e pedir nova vistoria.
Sorocaba
A prefeitura de outra cidade do interior paulista, Sorocaba, também fez interdições em estabelecimentos irregulares. Foram fechadas 12 das 18 casas noturnas já fiscalizadas, a maioria por falta de saídas de emergência.
A fiscalização da prefeitura também deu início à expedição de multas para os 168 templos religiosos que estão em situação irregular quanto às normas de segurança. Até a tarde desta terça, mais de 100 autuações foram expedidas. Dois templos foram interditados, um deles parcialmente.
A cidade tem 691 instalações religiosas - igrejas, templos evangélicos e salões de culto - e, depois de abril, o templo que não estiver de acordo com a lei será fechado definitivamente.
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