(Eugênio Moraes)
Foi suspenso, na manhã desta segunda-feira (22), o julgamento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", que acontece no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Grande BH. A paralisação dos trabalhos é enquanto o jornalista José Cleves da Silva, arrolado como testemunha de defesa no julgamento do ex-policial civil, não chega ao local.
A juíza Marixa Fabiane convocou a presença do jornalista coercitivamente, mas ele não compareceu e nem foi ouvido por meio de carta precatória. A Justiça Mineira tenta localizá-lo e levá-lo ao fórum, para, assim, dar sequência ao julgamento do réu.
Anteriormente, a juíza havia negado o pedido da defesa do ex-policial para adiar o júri no caso que envolve o desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio. Após relato em ata, Marixa disse que não cabe a retirada da delegada Alessandra Wilke das investigações no Vale do Aço, o que havia sido requerido pelo advogado Ércio Quaresma.
Com a suspensão, advogados e outras autoridades andam pelo salão do júri. Levam papéis de um lado a outro e o clima é de expectativa. Enquanto isso, o promotor Henry Vasconcelos analisa o processo e está pensativo.
Marcos Aparecido é acusado de ter matado e escondido o corpo de Eliza, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. O crime aconteceu em junho de 2010 e, até hoje, o caso ainda não teve um desfecho.
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